sábado, 4 de maio de 2013

Texto: O olhar do educador

Leitura deleite: O olhar do educador

Os alunos não são iguais, aquela ideia de classes homogêneas, do professor chegar e falar do mesmo jeito em três turmas diferentes, ensinar a mesma coisa em três turmas diferentes, dar o mesmo trabalho em três turmas diferentes, fazer a mesma prova para três turmas diferentes, só porque eram da mesma série, isso é coisa do passado. Qualquer professor consciente, responsável, verdadeiro educador hoje, sabe que cada turma é diferente da outra, que em cada turma, cada pessoa é diferente da outra, cada um tem seu jeito de aprender, cada um tem o seu jeito de lidar com o conhecimento, cada um traz a sua história pessoal, cada um têm as suas motivações, cada um têm as suas dificuldades, e a dislexia é apenas uma apenas uma e nada mais do que isso, uma dificuldade no meio de tantas outras... Então o olhar do educador tem que ser como o olhar do Pai, que tendo dois, quatro, ou cinco, ou dez filhos, ele sabe que cada um é de um jeito. Com um ele tem que escolher as palavras, com um ele pode cobrar com veemência, o outro ele tem que seduzir, tem que cativar, o outro é mais agitado, o outro é mais calmo, um é mais tímido, enfim, o Pai quer o melhor para todos e nem por isso ele senta todos na cadeira e dá aulas de vida, e exige as mesmas coisas no mesmo prazo. Ele quer que todos cheguem lá, que todos sejam felizes, pessoalmente, profissionalmente... Mas Ele vai tratando cada um, exatamente como são: únicos!
Cada um de nós pode ser mais útil se aprender  olhar as pessoas através das janelas ao invés de espelhos. É só uma questão de olhar.

Trecho extraído de uma entrevista para monografia, de autoria do prof. Mário Ângelo Braggio
Adaptação: Patrícia Araújo
Imagens: Getyimage e google

Trilha sonora: Ministério Apascentar

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